jueves, 2 de octubre de 2014

Lugar de mulher é no tatame

               

  Lugar de mulher é no tatame



          O Mixed Martial Arts (Artes Marciais Misturadas), mais conhecido popularmente como MMA, se tornou um dos esportes mais “queridinhos” entre o público feminino. Com origem no final dos anos 90 e início dos anos 2000, o MMA moderno é um esporte de contato, que utiliza diferentes técnicas de artes marciais: socos, chutes e grappiling (a arte de controlar o corpo do oponente).


        O grande sucesso do MMA é devido ao Ultimate Fighting Championship (UFC), que no inicio tinha o objetivo de encontrar a arte marcial em diferentes situações de combate desarmado. No começo os lutadores não tinham nenhuma regra e nenhuma preocupação com o adversário.
O esporte ganhou popularidade e hoje é aderido por diversos gêneros. No caso aqui: o feminino.

        Liziane Silveira, mais conhecida como Uga Uga, com 24 anos já está no MMA há cinco anos. Sua relação com esportes de luta já é antiga, pois começou a lutar capoeira e com sete anos muay thay quando ainda era pequena. A habilidade que adquiriu ao longo do tempo lhe serviu para a profissão de segurança. A primeira luta aconteceu só aos dezesseis anos, segundo ela a demora a competir foi porque a luta não era tão reconhecida como é hoje e também porque não havia tanto atleta. “Me identifico muito. Não luto por dinheiro, mas porque eu gosto mesmo e venho treinando...”

        Ao longo da carreira os preconceitos, por ser mulher, foram vários. “Mulher em si já sofre preconceito em tudo, mas nos quatro cantos do planeta a gente ta. A mulher já ta tomando o seu espaço. Aqui na academia antes das meninas treitar, a gente só treina com os meninos, nos tratamos igual, em cima do tatame eu sou igual a um deles. Porrada do mesmo jeito.” 

        Antes de ingressar na carreira como lutadora, Liziane já trabalhou como modelo, foi jogadora de vôlei, porém não se identificou com nenhuma das atividades, o que realmente gostou foi à área de segurança onde conseguia unir profissão mais paixão. O apelido Uga Uga surgiu quando ela jogava capoeira porque era muito desleixada, só queria saber de brincar e jogar.

         Marília Moraes de 25 anos entrou na luta por pura vaidade, " eu comecei a treinar porque era gordinha e queria emagrecer, logo depois fui me apaixonando" no começo da carreira sua mãe não apoiava, mas com o tempo foi acostumando. Ela é conhecida pelo apelido de Fanta, que é uma implicância de criança porque pintou o cabelo de vermelho e ao descolorir começou a ficar laranja. Fanta, já possui título brasileiro e treina há 11 anos, a sua maior dificuldade na carreira foi no casamento, pois o marido não gostava lutar e ela teve que passar 4 anos  fora do tatame. Por causa dessa distância da luta vários problemas apareceram e um deles foi à depressão até entrou praticar outros esportes, porém não conseguiu, e precisou voltar à luta.

Marília nunca deixou de acreditar no seu sonho apesar da mulher ser desvalorizada e precisar se esforçar mais para conseguir patrocínio, aguentar as piadinhas, ela continua firme e forte. Apesar da "masculinidade", o seu lado feminino é bem aguçado, ama rosa, adora usar salto alto, vestido, como convive bastante com homens ela sente a necessidade de ficar cada vez mais feminina.

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Lugar de mulher é no tatame by Slidely Slideshow

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